domingo, 30 de abril de 2017

FREEZE!: CFM - Dichotomy Desaturated (In the Red Records, 2017)





O amigo de Ty Segall, Charles Moothart mais conhecido como CFM acaba de lançar o seu novo registo intitulado Dichotomy Desaturated. Nascido e criado em Laguna Beach, o artista que pegou na sua primeira guitarra aos 12 anos de idade saiu do anonimato quando começou a colaborar tanto em estúdio como em palco com artistas como Cronin e Ty Segall, participando nos Moonhearts, Fuzz e GØGGS como baterista, guitarrista e vocalista.

Atuando agora por conta própria, Moothart dá-nos agora a conhecer o seu 2º álbum de estúdio e que sucede ao EP Homegrown Paranoia e ao seu álbum de estreia Still Life of Citrus and Slime de Março de 2016.
Black Sabbath e The Grateful Dead foram as grandes fontes de inspiração do artista aquando da concepção deste álbum, que assume sem medo “Há imensas coisas neste disco que vão para além da minha zona de conforto, mas é isso que eu tenho vindo a desfrutar na música"


O álbum de 10 faixas e que tem como selo a label Californiana In the Red Records, vai ser o destaque FREEZE! desta semana, e pode ser ouvido nos 107.9fm da rádio universidade de Coimbra ou online em ruc.fm.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Balls to the Wall



Ozzy Osborne - Crazy Train (Blizzard of Ozz, 1980)
Judas Priest - You've Got Another Thing Comin' (Screaming fpr Vengeance, 1982)
Mötley Crüe - Live Wire (Too Fast for Love, 1981)
Accept - Balls to the Wall (Balls to the Wall, 1983)
AC/DC - Dirty Deeds Done Dirt Cheap (Dirty Deeds Done Dirt Cheap, 1976)
Dio - Rainbow in the Dark (Holy Diver, 1983)

FREEZE! 
Ecstatic Vision ("Raw Rock Fury", 2017)
The Electric Step Pt 1
The Electric Step Pt 2
Keep it Loose

Twisted Sister - I Wanna Rock (Stay Hungry, 1976)
Anthrax - Caught in a Mosh (Among the Living, 1987)
Quiet Riot - Metal Health (Metal Health, 1983)

quarta-feira, 26 de abril de 2017

crystal pyramid


Acid Mothers Temple - Crystal Rainbow Pyramid (Crytstal Rainbow Pyramid Under the Stars, 2007)
Black Mountain - Space To Bakersfield (IV, 2016)

[FREEZE!:// Ecstatic Vision - Raw Rock Fury (2017)]
You Got It (Or You Don't)
The Electric Step, Part 1
The Electric Step, Part 2

Hawkwind - Space Is Deep (Space Ritual, 1973)
Saturnia - Kite (Muzak, 2007)

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Trip Lick Ar

1. Electric Moon  – "(You Will) Live Forever Now" ("Stardust Rituals", 2017)

FREEZE! 
Ecstatic Vision ("Raw Rock Fury", 2017)
2. "Twinkling Eye Pt 1"
3. "Twinkling Eye Pt 2"
4. "Twinkling Eye Pt 3"

5. The Cosmic Dead - "Narughe" ("Psych is Dead", 2017)

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Silence





Sunn O))): Kannon 1 (Kannon, 2015)
Mono: Requiem from hell (Requiem from hell, 2016)
Fuzz: II (II, 2015)

Destaque FREEZE!: Samsara Blues Experiment (One With The Universe, 2017)
One With The Universe

Einstürzende Neubauten: Redukt (Silence is sexy, 2000)

domingo, 16 de abril de 2017

FREEZE!: Samsara Blues Experiment - One With The Universe


Samsara Blues Experiment trata-se de um colectivo que praticamente já não precisa de apresentações - nos últimos anos tem-nos levado pelos meios caminhos entre o rock psicadélico, o stoner e o doom, num revivalismo de Frank Zappa e música hindustani. 

Neste álbum vemos um produto maturado pelos berlinenses, que têm em "One With The Universe" o quarto registo de longa duração - uma viagem por si só. O grupo liderado por Christian Peters dá um maior papel ao doom metal tradicional e ao rock psicadélico progressivo incorporando riffs pesados e linhas de baixo preponentes entre solos de teclado reverberados, contando sempre com as vocais de Peters, um retoque Zappa-esco que tem sido deixado bem claro nos últimos álbuns.

É claro que não devemos levar a mal a mistura referida no parágrafo anterior - podem ser poucas as bandas que conseguem contar tantas "histórias" no mesmo compêndio, mas Samsara Blues Experiment são, com certeza, uma delas. O trio alemão continua a afastar-se dos "comuns mortais" do rock pesado psicadélico e afirmar-se com uma força cósmica própria, editando espaçados mas valiosos discos - o penúltimo editado pela banda foi "Waiting For The Flood", de 2013.

Felizmente a espera sempre compensa e "One With The Universe" revela-se como mais uma flor no deserto, disponível em: https://samsarabluesexperiment.bandcamp.com/album/one-with-the-universe

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Matriosca

The Clash - 1977 (Single, 1977)
The Damned - New Rose Damned Damned Damned, 1977)
The Adverts - Gary Gilmore's Eyes (Single, 1977)
The Only Ones - Another Girl Another Planet  (The Only Ones, 1978)
The Jam - In the City (In the City, 1977)
The Clash - Orgasm Addict (Single, 1977)
Sham 69 - Borstal Breakout (Tell Us the Truth, 1978)
The Stranglers - No More Heroes (No More Heroes, 1977)
The Saints - This Perfect Day ((I'm) Stranded, 1977)
Chelsea - Right To Work (Alternative Hits, 1980)
 Generation X - Your Generation (Single, 1977)

[FREEZE!:// 10 000 Russos - Distress Distress]
Germinal
Distress 

Ramones - Blitzkrieg Bop (Ramones, 1976)
X-Ray Spex - Oh Bondage Up Yours! (Germfree Adolescents, 1978)
Sex Pistols - Anarchy In The UK (Never Mind the Bollocks Here's the Sex Pistols, 1977)
Patti Smith - Gloria (Horses, 1975)

domingo, 9 de abril de 2017

FREEZE!: 10 000 Russos - Distress Distress (Fuzz Club Records, 2017)


Já há muito que a banda 10 000 Russos tem gerado um burburinho no panorama musical do rock português graças à sua intrepidez em aventurar-se pelas sonoridades psicadélicas. Agora, o projecto composto por João Pimenta, Pedro Pestana e André Couto encontra-se de regresso com o longa-duração "Distress Distress", mais uma vez sob a chancela da Fuzz Club Records, que já havia lançado o anterior trabalho de estúdio homónimo da banda em 2015.

Esta associação do trio portuense à editora londrina tem-se revelado bastante benéfica para ambos os lados. Se por um lado, tornar-se-ia inevitável emparelhar as dimensões sonantes dos 10 000 Russos com as de outros nomes do catálogo editorial da Fuzz Club como Sonic Jesus ou Singapore Sling, por outro a difusão internacional proporcionado pela editora abriu várias portas e palcos à banda do Porto, como foi o caso da sua passagem pelo Liverpool Psych Fest do ano passado que foi unanimemente aclamada pela crítica e público desse distinto evento internacional de rock psicadélico. 

E com duas digressões pela Europa (a primeira a começar já no próximo mês de Maio), a banda demonstra a sua ambição a nível musical neste seu novo capítulo discográfico. "Distress Distress" mantêm todos os seus elementos e influências das vertentes psicadélicas e krautrockianas a que a banda já nos habituou, mas desta feita com o obséquio de explorar os cantos mais negros das paisagens futuristas que as suas composições incutem. O resultado é um duelo apaixonante entre os timbres interestelares dos Spacemen 3 ou Ozric Tentacles e os compassos propulsantes de Ministry ou Killing Joke.

Uma distopia futurista musical que os ouvintes do Fahrenheit 107.9 poderão ouvir enquanto destaque Freeze! desta semana, sempre a partir das 14h na sintonia da Rádio Universidade de Coimbra.

Pedro Nora

quarta-feira, 5 de abril de 2017

jaguar god


Greenleaf - Trails & Passes (Trails & Passes, 2014)
Hyborian - Blood For Blood (Hyborian: Vol. 1, 2017)
Mage - Vultures Mass (Green, 2017)
Mutoid Man - Melt Your Mind (War Moans, 2017)

[FREEZE!:// Stone Dead - Good Boys]
Moonchild
Apple Trees
Turn Around

Mastodon - Jaguar God (Emperor of Sand, 2017)
Hark - Disintegrate (Machinations, 2017)
Pallbearer - Dancing in Madness (Heartless, 2017)

domingo, 2 de abril de 2017

FREEZE! : Stone Dead - Good Boys, 2017




Na junção dos rios Alcoa e Baça surge a "cidade" de Alcobaça. É desse viveiro musical que surgem os Stone Dead.

João Branco, Bruno Monteiro, Jonas Gonçalves e Leonardo Batista são quatro bons rapazes que beberam toda a ambiência da MadBaça.

No álbum de estreia, “Good Boys”, o quarteto de Alcobaça percorre o rock and roll de lés a lés, nas botas de Tony Blue.

O primeiro álbum de Stone Dead marca, também, uma evolução na sonoridade da banda. O som que era mais “pesado” está agora mais “soft”, resultado do “processo natural” de crescimento individual e coletivo de cada um dos bons rapazes. Mudaram, também, algumas das influências mas o que nunca muda é a “vontade de fazer rock and roll”, defende Bruno Monteiro.

Em súmula, os Stone Dead apontam dez músicas trabalhadas com afinco para bater o pé e electrificar a espinha, que variam do psicadélico até guitarradas mais robustas sem que nunca se abdique do riff e das linhas de baixo gingonas como principais motores da narrativa.

Editado via Lovers & Lollypops no passado dia 13 de Março, "Good Boys" para ouvir esta semana na Rádio Universidade de Coimbra