Pelo mar musical do underground português navegam os Killimanjaro - Power trio oriundo de Barcelos, actualmente composto por José Gomes na guitarra e voz; Joni Dores na bateria e Luís Masquete no baixo.
Desde a sua formação em 2011 até agora, os Killimanjaro têm feito dos poderosos riffs, a sua característica principal. Marca distintiva bem presente ao longo de Hook, o álbum de estreia destes barcelenses, que sempre quiseram rockar como os conterrâneos Black Bombaim, mas com um cunho mais pessoal.
Hook, foi lançado digitalmente a 1 de Março e em formato físico a 3 de Março, em porto seguro, com selo de qualidade da Lovers & Lollypops. Sucedendo assim, um EP em nome próprio que remonta a 2011, o ano em decidiram formar banda, na cidade que respira música e que é palco desde 2010 do Festival Milhões de Festa, no qual actuaram em 2012.
Este primeiro álbum, reflecte na perfeição a identidade dos Killimanjaro, que não se deixam prender pelas suas principais influências: o Punk da década de 70, destacando os míticos The Obsessed; a veia mais Stoner dos suecos Graveyard e o rock escandinavo com riffs a fazer lembrar vikings e piratas, ditando a proximidade com a personagem Capitão Gancho. Neste longa-duração, a sonoridade é bárbara, o Rock é pujante com muitos riffs e groove à mistura.
Hook, constitui um álbum cujo nome faz jus ao seu conteúdo e é também uma boa metáfora para descrever a experiência auditiva dos 8 temas, que se estendem por 36 minutos, gravados na cidade Invicta, nos Estúdios Sá da Bandeira.
A banda barcelense, que esteve
prestes a tocar com os Radio Moscow e
Karma To Burn, tendo participado activamente em diversos festivais no ano
passado, apresentou ao vivo, no passado dia 1 de Março, o seu novo
disco de originais, em Lisboa, no âmbito do Festival Rescaldo. No próximo dia 8 de Março,
chega a vez do Porto, onde irão assegurar
a primeira parte do concerto de Solar Corona no Armazém do Chá.
Por aqui, Hook é o disco FREEZE!
desta semana para ser ouvido de 2ª a 6ª no Fahrenheit 107.9, sempre às 14h no
éter da Rádio Universidade de Coimbra.
Sonya Pereira
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