Os Moonspell regressam aos discos com “1755”, um disco cantado em português, que teve data de lançamento no dia 3 de Novembro. O disco de metal “épico” e “orquestral” relembra o terramoto de 1755 em Lisboa e é uma homenagem á cidade natal da banda que se prepara para levar a mensagem de “1755” para o mundo.
O 13º trabalho de estúdio da banda, que já conta com mais de 20 anos de carreira, foi produzido por Tue Madsen (responsável por trabalhos dos Meshuggah, The Haunted, Dark Tranquility, Dir En Grey ou Die Apokalyptischen Reiter), tem ainda o apoio da Napalm Records e é distribuído em Portugal pela sua editora própria Alma Mater Records, responsável pela agenda de concertos da banda.
Em conversa com Bernardo Matos para a Rádio Universidade de Coimbra, no dia 1 de Novembro, dia em os Moonspell regressaram á cidade do Porto após dois anos de ausência, Fernando Ribeiro disse que os Moonspell queriam que este disco fosse “um disco fora do baralho” e “sem expectativas de ninguém”, em relação á recepção do disco fora de Portugal disse ainda que “no heavy metal a língua nunca foi um obstáculo” e que o importante é que a música “proporcione experiências auditivas e visuais marcantes”.
O disco é composto por dez temas, com nomes como “1755”, “Desastre”, “Abanão”, “Ruínas” ou “1 de Novembro”, em referência ao dia em que milhares de pessoas morreram em Lisboa, na sequência de um terramoto que se calcula ter tido uma magnitude de 8,5 na escala de Richter, seguido por um maremoto e um fogo que destruiu praticamente toda a Baixa da cidade.
Os Moonspell têm também marcados concertos de apresentação de “1755” na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, a 09 de novembro, no Teatro Aveirense, em Aveiro, a 10, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, a 12, e no Cine-Teatro Louletano, em Loulé, a 07 de dezembro.
Vão estar no posto de escuta do Fahrenheit 107.9 esta semana.
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