Os norte-americanos Russian Circles não são nenhuns novatos no que fazem. Embora nunca tenham sido pioneiros na esfera do rock instrumental, ajudaram de certa forma a uma espécie de casamento entre sonoridades mais pesadas e negras e o rock instrumental/post-rock, naquilo que muitos chamam de post-metal. Empros é o nome do seu quarto e novíssimo trabalho, lançado desta vez exclusivamente pela Sargent House no final do mês passado.
O cerne do colectivo continua o mesmo e toda a identidade do colectivo permanece inalterável. É, no entanto, a capacidade de evolução de 4 álbuns na bagagem que mune as guitarras e o baixo, outrora gritantes, de toda uma nova musicalidade e, acima de tudo, versatilidade. Deixaram de parte a vertente math-rock e o frenesim de Station ou Enter, para embarcar em ritmos mais pausados, mas não menos pesados.
309, faixa inicial, deixa bem claro que estamos perante os mesmos Russian Circles de sempre, desferindo uma batida pesada e directa, muito ao jeito Enter ou mesmo Geneva. Mas chegando a Schiphol ou a Praise Be Man, esta última com uma rara incursão vocal de Brian Cook, vemos como os norte-americanos também são capazes de produzir melodias mais elaboradas e suaves, mostrando uma face melancólica até aqui pouco explorada na sua discografia (a excepção será Hexed All, de Geneva). A faixa-chave de Empros será mesmo Atackla, provavelmente aquela que melhor resume aquilo que o álbum transmite e nos mostra: um aproveitamento de todas as fases dos rapazes de Chicago, de uma forma harmoniosa e bem orquestrada, que é capaz de nos levar a todos os lugares onde já fomos com os norte-americanos, e um pouco mais além.
Destaque FREEZE! Para ouvir ao longo de toda a semana na frequência do costume, aqui no Fahrenheit 107.9.
O cerne do colectivo continua o mesmo e toda a identidade do colectivo permanece inalterável. É, no entanto, a capacidade de evolução de 4 álbuns na bagagem que mune as guitarras e o baixo, outrora gritantes, de toda uma nova musicalidade e, acima de tudo, versatilidade. Deixaram de parte a vertente math-rock e o frenesim de Station ou Enter, para embarcar em ritmos mais pausados, mas não menos pesados.
309, faixa inicial, deixa bem claro que estamos perante os mesmos Russian Circles de sempre, desferindo uma batida pesada e directa, muito ao jeito Enter ou mesmo Geneva. Mas chegando a Schiphol ou a Praise Be Man, esta última com uma rara incursão vocal de Brian Cook, vemos como os norte-americanos também são capazes de produzir melodias mais elaboradas e suaves, mostrando uma face melancólica até aqui pouco explorada na sua discografia (a excepção será Hexed All, de Geneva). A faixa-chave de Empros será mesmo Atackla, provavelmente aquela que melhor resume aquilo que o álbum transmite e nos mostra: um aproveitamento de todas as fases dos rapazes de Chicago, de uma forma harmoniosa e bem orquestrada, que é capaz de nos levar a todos os lugares onde já fomos com os norte-americanos, e um pouco mais além.
Destaque FREEZE! Para ouvir ao longo de toda a semana na frequência do costume, aqui no Fahrenheit 107.9.
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