segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Freeze! Omma Cobba



O que é bom acaba depressa.
Os Omon Ra II, banda canadiana com quem travei conhecimento através de uma cassete partilhada com Dirty Beaches (datada já de 2010) e com que ocupei as orelhas nos últimos tempos, anunciou o seu término. Nãaao! E agora? Palavrões, desespero, tempestade!
Depois desta última, veio (como em certos casos, suficientes para fundamentar uma milenar sabedoria popular) a bonança, ou para ser mais preciso, o projecto Omma Cobba.
Não sei bem quem são os Omma Cobba. Serão certamente Daniel Miller, e mais dois tipos. Não interessa. O que interessa, isso sim é que para ouvidos que se deleitam com coisas feitas por gentes da laia de uns Sick Alps ou de uma década de sessenta a cheirar a novo, o disco homónimo dos Omma Cobba é aquele cotonete após o banho, que deixa um arrepio e um prazer enorme, só comparado talvez, a um orgasmo ou uma dose de heroína, mas com a particularidade inata do conete, que o distância das drogas duras ou da paixão carnal, que é a de “fazer bem aos ouvidos”.

Em alta rotação até 28 de Janeiro, das 14 às 16h no Fahrenheit 107.9




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